Ou: "Eu frequentei o Radar Tantan". Sim, era uma danceteria, assim como a Rose Bom Bom, o Radio Club e o Ácido Plástico. Essa última ficava do lado do Carandiru. Hoje nem o presídio existe mais. Não, eu não era muito o tipo dançarino, mas sabe como é, o artista tem que ir aonde o povo está. E a mulherada ia nesses lugares.... é a dança do acasalamento. E nesses lugares rolava muuuuuuito B-52´s. Eu gostava. Ainda gosto. É alto astral, despretensioso, agitadinho. É New Wave, meus caros. É só reparar nas roupas - nem vou falar do cabelo, que isso era palhaçada deles, mesmo - e na estética do vídeo. Bom, pra falar a verdade, acho que esse video aí deve ter custado 200 dólares no total, já incluindo o jabá pra MTV. O recurso mais avançado que tem é rodar a câmera. Deve ter sido feito no mesmo porão em que eles estavam imprimino o "legal tender" (prestem atenção na letra, bolas!). Produção Nasco. Nas coxas total.
Ah, e se conseguirem ver, tem um décimo de segundo em que aparece um "celular" na mão do Fred Schneider (um dia vou postar o "monster", outra música dele). Parece uma caixa de sapato. Devia ser top de linha. A bateria durava 4 minutos. Dava pra ligar pra mais 6 aparelhos que deviam existir. Se eles estivessem num raio de 250 metros. E só custava 18 dólares o minuto. Pura tecnologia.
quarta-feira, 19 de março de 2008
Revivendo os 80 - IV
Revivendo os 80 - III
Sim, sim, sim, como não? Como não falar da música dos gloriosos (?) 80 sem nos referirmos ao Echo & The Bunnymen? Era uma das minhas 273 bandas de cabeceira. Tenho até um picture disc deles, justamente do álbum onde está esta música. Pra vocês que ainda não tem idade para tirar carteira de motorista, picture disc é uma edição especial que vinha com uma foto estampada no vinil. Aí você botava na vitrola, ouvia a música e ficava enjoado tentando ver a foto rodar... É bem legal, pesa pra dedéu, parece aqueles discos de 78 RPM. Voltando ao clip, reparem no cabelo do Ian McCulloch, vocalista da banda. Minha diretora no ginásio usava um cabelo parecido. Mas o batom era mais discreto. Vale lembrar, estamos aí em 85. Isso era discretinho para band leaders... Mais dois detalhes: O cavalo/unicórnio de cueca, que se estivesse com um chicotinho na mão poderia estar num filme do Passolini, e no final, quando aparece a banda toda parada, note que só um cara tem cabelo normal (ele só fez um pega-rapaz na testa, pra constar). Acho que ele trabalhava em banco ou numa multinacional e só tocava no fim de semana...
quarta-feira, 12 de março de 2008
Revivendo os 80 - II
Bem melhor que o anterior (veja o post abaixo), este clip me fez perceber o que eram os anos 80. Pra mim o The Cure é um ícone da época, e foi esse vídeo que me apresentou à trupe do senhor Robert Smith. Música melhor, fotografia melhor - parece que até teve um diretor aqui... - e o mesmo espírito. Nem tudo era tosquera, crianças.
Ah, e eu recomendo "Head on the door", álbum do The Cure onde está esta música. Vale a pena.
Ah, e eu recomendo "Head on the door", álbum do The Cure onde está esta música. Vale a pena.
Revivendo os 80 - I
Como cria dos anos 80 - tinha lá eu meus vinte aninhos (no FINAL deles, vamos deixar bem claro!) - resolvi prestar homenagem a alguns clips que de algum modo me marcaram.
Lembro que quando vi o Boy George pela primeira vez me perguntei quem seria aquela menininha brega. Sério, pensei mesmo. Levou uns minutos pra sacar que era um menininho. Igualmente cafona, hoje eu vejo, como todo esse vídeo, aliás. Reparem a produção nada esmerada, a (baixíssima) qualidade de interpretação de todos os envolvidos e a direção estilo "foda-se, vai assim mesmo". Mas eram os anos oitenta, gente... naquela época podia. Eu acho.
Vida de malabarista
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