sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O código da toalha

"Qual é a minha toalha?" é uma pergunta que, desde tempos imemoriais, acompanha a maioria dos homens que compartilham banheiros com irmãos, colegas de república e esposas. Simplesmente porque no meu entender não vale a pena gastar espaço no HD com uma informação que pode facilmente ser obtida com um grito. Mas note que o grito só serve para a opção "esposa", mesmo que a resposta seja tão evasiva como " é a fúcsia com debrun na borda". No caso de irmãos, melhor determinar um código básico e imutável de estampas que deve ser respeitado a ferro, fogo e represálias. Um bom exemplo é a frase " Caralho, já falei um bilhão de vezes que minha toalha é a do homem de ferro e se alguém pegar eu dou porrada, seus retardados de merda!" No caso de colegas de república, melhor conservar a toalha à sua vista, ou ela vai virar tapete, papel higiênico, ou sedinha.
Claro que eu também nunca sei qual é minha toalha, e por isso estabelecemos um código aqui em casa: eu fico com as toalhas de cores masculinas e a Paula com as femininas. Ótimo, se todo meu enxoval fosse rosa e azul. Mas me digam, que toalha eu pego quando saio de banho e encontro uma lavanda e outra salmon? O salmon é meio rosa, mas é mais escuro que a lavanda, que á azulada mas é mais clarinha. Ou se encontro uma amarelinha e outra bege com uns desenhinhos? Ou uma entre vinho e rosa e outra verdolenga com uma barra estampada com florzinhas?
Enfim, o tal código não vale nada e eu continuo gritando "Benhê, qual é minha toalha?". Ou simplesmente pegando qualquer uma.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nervosildo.

Para quem não conhece, esta encarcerada criatura de elegante nariz afilado é um quati. Ele habita, creio que originalmente contra a vontade, um mini zoo. Enquanto eu o visitava, o odorizado animal se aproximou da grade, me encarou, me cheirou, viu que eu não trazia nada que lhe apetecesse o paladar e por fim sentou-se de costas para mim, encostado na tela. Começou a lamber o pé. Cutuquei as costas dele, levantando uma certa nuvem de poeira. Nenhuma reação. Repeti. Nada. Ele continuava tirando queijinho da frieira. Aí resolvi colocar o dedo no cucuruto do quati, bem no alto da cabecinha. Foi batata. Nunca vi um bicho ficar tão puto! Ele virou num pulo só, enfiou a boca e as patas pra fora da grade tentando me pegar de qualquer jeito. E não teve conversa, enquanto eu estava por perto, ele tentou me catar. Eu, hein... Se a mulher dele reagir assim a um cafuné essa espécie vai se extinguir logo, logo. Imagina se eu tivesse dado um "pedala quati!" no bichinho.
Sei lá, vai ver que passar a mão na cabeça, em língua de quati quer dizer "aê, paiaço!".

Pensano bem agora, tenho quase certeza de que enquanto eu me afastava ele gritava "Paiaço não! Paiaço não!"

Xaréu


Eu queria pintar um peixe. Descobri um chamado Xaréu, grandão, que tem mais ou menos 1, 20m e chega a pesar uns 60 kg, e com um formato interessante, bem, digamos, piscoso. Foi nele que me inspirei pra fazer esse quadro. Até que o formato está bem parecido. As cores, obviamente, não têm nada a ver. Mesmo assim, o nome do quadro é "Xaréu". E apesar da Paula (minha ferocíssima crítica) ter detestado o azul da barriga e dito que "tem cara de praia", eu gostei do resultado geral.
Vamos ver qual será minha próxima vontade. A não ser que alguém tenha uma sugestão... alguém?

Esse Facebook é uma praga.

Não, não é que eu não goste dele. Eu gosto. E essa peste consome um tempo-computador miserável! Quando você acaba de comentar, curtir, ver fotos, joguinhos e o cacete , o saco já está na Lua e os olhos ardendo de olhar pro monitor. E aí o querido bloguinho fica esquecido, desatualizado, deprimido... Facebook mau, muito mau!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Patriotada 4 - enquanto isso em Madri...

Naquele lugar feio, sem a paisagem do Rio, que é a capital da Espanha, 80% das instalações olímpicas já estão prontas. Os outros 20%, em obras.
Mas o Rio Loves You! Que outro argumento seria possível, aliás?
Bom, só nos resta escolher o mascote: Perdita, a balinha perdida ou Nóinha, o aviãozinho do complexo Pavão/Pavãozinho?

Patriotada 3 - a cariocada

Só pra não dizer que eu falo (muita) bobagem, meus colegas cariocas reforçam minha tese sobre a maturidade do Rio para fazer um mega evento: a frase mais popular no Twitter sobre a vitória para sediar as Olimpíadas foi "Yes, we créu".
Nossa, o Obama deve ter ficado passado...

Patriotada 2 - a comilança

Pronto, a merda tá feita.
Pode botar o placar no Leme de quantos bilhões serão comidos até a olimpíada de 2016.
 
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