Tô aqui pra concordar com meu brother Edu Di Lascio sobre essa nova lei de "tolerância zero" de álcool no trânsito. Burra, mal fundamentada, erra no princípio - ao invés de combater quem abusa, pune todo mundo - e é reflexo de uma tendência Bush-fascistóide: Os cidadãos são incapazes de controlar a própria vida, cabe aos letrados dirigentes decidir o que se tem ou não direito. Comandar a manada de imbecis. Coisa que republicano classe média de Iowa aprovaria. O playboyzinho bebe na balada e sai zoando? Que que eu tenho com isso? Eu sou capaz e responsável por meus atos. Vão atrás do imbecilzinho ou do pai do imbecilzinho - e não pra tomar dinheiro. Aliás, que belo novo foco pra tirar mais uma graninha por fora, heim?
Sobre o que mais os senhores gostariam de legislar? Se os nordestinos na capital terão que usar uma estrela amarela? Ou se os paulistas de 400 anos são a raça pura?
Heil, Fuher!
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Olha o fascismo aí geeeeeeeente!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Vendo futebol na TV
Cada vez mais tenho evitado a Globo quando assisto meu joguinho na televisão. Primeiro, porque se eu não topo com o Galvão Bueno, que parece ser um caso precoce de Alzheimer com suas repetições constantes ("eu falei, eu falei, eu falei que ele ia atacar pelo meio" ou "vai, fulaninho, vai, fulaninho, vai, fulaninho"), corro o sério risco de trombar com o Cléber Machado (ou Galvão Jr.). Esse cara, que era até um bom locutor, resolveu que o mundo quer saber da opinião dele sobre todo e qualquer assunto, especialmente o nobre esporte bretão. Sobre o qual ele arrota comentários embasados no seu achômetro ou nas conclusões que ele, sabidamente expert na matéria, deveria guardar pra intimidade do seu lar. Se alguém o aguentar.
Depois, a TV dos Marinho tem desenvolvido hábitos irritantes, como torcer pro time com mais torcida deslavadamente e agora a história de botar as musiquinhas ridículas das torcidas em legendas. como se torcedor de futebol fosse algum Mozart ou Cartola. São uns negócios ridículos, toscos, mal feitos... é de dar vergonha. Pára com isso, cara. depois eu continuo.
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Acidente doméstico e CSI
Estava lá eu fazendo um macarrãozinho prá janta, como diz o povo, quando deu-se o fato: uma trombada no corredor envolvendo uma criança de 7 e outra de 4 e lá vem o Gui com uma cachoeira de sangue escorrendo pelo nariz. Resultado: macarrão empapado e a casa parecendo cenário do massacre da serra elétrica. Sim, porque não basta esborrachar a fuça no chão e formar uma poça de sangue (tadinho...), foi mão vermelha na perede, pijama esopado, pingos espalhados por piso, escada, pias...
No final, nem era nada tão grande assim - um cortinho de menos de meio milímetro, sem exagero, na aba da napa. Descontada a facilidade que o moleque tem pra sangrar o nariz, ainda assim é impressionante. Fiquei meia hora caçando respingos e mesmo assim ainda achei umas gotinhas de sangue pelos cantos na manhã seguinte.
O que me fez lembrar daqueles episódios do CSI ou outros seriados detetivescos em quem alguém é trucidado com uma serra elétrica ou tem a jugular perfurada com um picador de gelo ou é estripado na sala que nem um porco. Ai o assassino limpa tudo em meia hora e ninguém acha um pingo de sangue.
Em uma palavra: Quá, quá, quá!
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Embichando o futiba
Gente, de uns tempos pra cá TODA e qualquer rodada de qualquer campeonato termina com uma meia dúzia de jogadores, técnicos e afins sendo julgados, pelos motivos mais bestas, por uma "entidade" que, supostamente, vigia pela boa conduta no futebol. E nem precisa alguém apresentar queixa: um fulaninho lá pede a fita do jogo e decide se o jogador cicrano fez dodói de propósito no beltrano ou se o fulaninho quis ofender o amiguinho com um gesto pouco educado.
Que merda é essa?
Alguém pediu um fascista de plantão? Que droga de código é esse, que até respirar pesado é passível "de um a três jogos de suspensão?" É assim que começam todas as ditaduras: com um indivíduo sendo responsável pela conduta dos outros. Um órgão verificando o que pode e o que não pode. Não existem leis e regras? Jogadores e dirigentes não as conhecem? Então, quem se sentir lesado, que reclame.
Deixo claro que gosto de futebol bem jogado, o que às vezes inclui até lances mais duros, mas não aprovo violência, obviamente. Maldade, falta de esportividade, covardia, isso tem que ser combatido, não é nenhuma novidade. Mas o cara ir a julgamento porque comemorou um gol de um jeito que a torcida adversária achou ruim, ou porque falou palavrão em campo, dá licença: é coisa de viado.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Sport 2 a 0
Meu querido blog...
Sei que não escrevo há mais de um mês. Mas isso é em você, querido blog, porque faz tempo que não escrevo tanto: Rádio, teatro, esquetes e até a boa (boa? Boa, vai!) publicidade deu as caras por aqui. Portanto, querido blog, não encha meu saco, tá?
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