quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Síndrome do Terceiro Escalão

Pode ser uma constatação óbvia, mas reparem que quanto mais baixo o clero, mais regras ele tem em volta. É aquela história: se você chegar no rei na rua e falar que tá precisando de uma grana por que os gafanhotos acabaram com sua horta, ele tira um anel do dedo e te dá. Mas se você tiver que passar por todas as instâncias pra requerer uma solução pro seu campo de trigo que foi devastado pela praga, senta e espera: Só pro Terceiro Sub-Assessor dos Assuntos Relacionados a Colheitas de Cereais Não Parbolizados da 5ª Vice-Seção do Setor Oeste (geralmente um goiaba suado com cara de saco cheio) marcar a primeira entrevista com você já foram outras três colheitas. No funcionalismo público, qualquer um que já foi a uma subprefeitura já sabe disso. Mas e quando isso acontece em empresas privadas? Faz algum sentido? E em empresas privadas e pequenas, onde o dono É o próprio terceiro escalão??? É auto-sabotagem? É complexo por ser mandado pela mulher? Ou é uma empresa de fachada pra lavar dinheiro - e trabalho atrapalha?
Sei lá, vou mais pelo que meu pai dizia: Quem não pode ser nada na vida vai ser secretário do clube de bocha...

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