"Qual é a minha toalha?" é uma pergunta que, desde tempos imemoriais, acompanha a maioria dos homens que compartilham banheiros com irmãos, colegas de república e esposas. Simplesmente porque no meu entender não vale a pena gastar espaço no HD com uma informação que pode facilmente ser obtida com um grito. Mas note que o grito só serve para a opção "esposa", mesmo que a resposta seja tão evasiva como " é a fúcsia com debrun na borda". No caso de irmãos, melhor determinar um código básico e imutável de estampas que deve ser respeitado a ferro, fogo e represálias. Um bom exemplo é a frase " Caralho, já falei um bilhão de vezes que minha toalha é a do homem de ferro e se alguém pegar eu dou porrada, seus retardados de merda!" No caso de colegas de república, melhor conservar a toalha à sua vista, ou ela vai virar tapete, papel higiênico, ou sedinha.
Claro que eu também nunca sei qual é minha toalha, e por isso estabelecemos um código aqui em casa: eu fico com as toalhas de cores masculinas e a Paula com as femininas. Ótimo, se todo meu enxoval fosse rosa e azul. Mas me digam, que toalha eu pego quando saio de banho e encontro uma lavanda e outra salmon? O salmon é meio rosa, mas é mais escuro que a lavanda, que á azulada mas é mais clarinha. Ou se encontro uma amarelinha e outra bege com uns desenhinhos? Ou uma entre vinho e rosa e outra verdolenga com uma barra estampada com florzinhas?
Enfim, o tal código não vale nada e eu continuo gritando "Benhê, qual é minha toalha?". Ou simplesmente pegando qualquer uma.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
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Um comentário:
nao escreve mais?
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