terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Negocião da China: Livro pedagógico.

Janeiro, a gente sabe, é aquele sal: dá-lhe IPTU, IPVA, matrículas, inscrições e o caramba. Todo mundo se ferra. Quer dizer, quase todo mundo. Tenho certeza que autores de livros pedagógicos tiram a barriga da miséria nessa época. Cacete, 70, 90 paus por um livro? É minha culpa se eles não vendem mais nada o resto do ano? E nem concorrência eles têm, já que os colégios adotam um e somente um. Ainda se a gente pudesse escolher entre dois ou três, o mercado se regulava. Pensando melhor, acho até que os autores-pedagogos nem devem ter tanto lucro assim. Só o que ele devem gastar com polpudas cestas de natal pros diretores e responsáveis nas escolas já deve dar uma despesinha...

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O que eu fui fazer em Goiânia

Comercial da Irmão Soares, ora!
Abraaaaaaaço pro pessoal do Centro-Oeste!



Mente vazia, oficina do capeta. Oh, yeah!

E quer coisa melhor que deixar os neurônios se conectarem das formas mais lisérgicas possíveis?

Chame de ócio criativo, de contemplação, zen-budismo, whatever.

O fato é que eu preciso ter espaço livre no meu HD pra rodar uns softwares de onde saem as melhores coisas da minha produção.

Seja o que for.

É preguiça?

Motivo "n+1" para não escrever in a regular basis: Uma Dorivalesca Caymmica preguiça.
Não nego, eu a tenho. Mas quem não tem? Poderia muito bem culpar o sistema, o capitalismo, alguns patrões, o cacete a quatro. Mas prefiro não culpar ninguém - até pra não dar Ibope pra essa gentinha. O fato é que, por mais pan-helenico e hedonista que me julguem, eu tenho um lado luterano em eterno conflito com o bon vivant que eu gostaria de ser. Quem me conhece sabe que quando eu me proponho a fazer algo, eu faço. Mas depois eu quero NÃO fazer algo. Aliás, isso sempre me atrapalhou no mundo porcorativo. Eu cumpria minha tarefa rápida e eficientemente pra poder ficar mais tempo admirando a tinta secar no prédio em frente. Resultado: ou me davam tarefas de outros - lesmas profissionais - ou me achavam vagabundo. Tive que evoluir pro modelo profissional de enrolação e, ao invés de descascar 4 ou 5 pepinos por dia, me contentava em escaldar uma cebolinha por jornada. Tempos difíceis.
Resumindo, não acho que preguiça seja a causa-mor. Só contribui um pouco.

É trauma?

Estava cá eu pensando nos "n" motivos pra eu ser tão resistente não ao escrever em si, mas ao hábito de fazê-lo regularmente. Um deles, sem dúvida, é que quando um negócio vira trabalho, babau diversão. E como eu já tive um ofício na base da caneta - sim, eu era/sou redator publicitário ( já falei que isso é mais ou menos como ser mordido por lobisomem, não dá pra simplesmente falar que não vou virar mais bicho...) - me dá um certo arrepio pensar que talvez eu deva viver só disso. Mesmo que eu escrevesse só peças de teatro alternativas. Mesmo que eu escrevesse só esquetes de humor. Mesmo que eu escrevesse só blogs sem nenhuma pretensão.
Ou seja, no fundo eu gosto de escrever - e gosto mesmo - e não quero que esse prazer vire mais uma obrigação.
É. Pode ser trauma.

O cachorro me sorriu latindo

Eita!
Pra quem não reparou, a data da última postagem é 30 de outubro. Acho que é um recorde de não-post. É, meu povo, escrever é uma disciplina. E eu não sou dos caras mais disciplinados que conheço. Trauma, teimosia, preguiça, sei lá, vamos debater esses tópicos aqui, quem sabe.
Mas o fato é que, como o Rei Roberto já dizia, eu voltei.

Ah, e o cachorro na verdade é uma gata, que não deu sequer um sorrisinho pra mim.
 
free web analytics